segunda-feira, 30 de maio de 2016

Apogeu poético modalidade: Tema: Destino **By**Acadêmico: Antonio Montes









Patrono: Augusto dos Anjos 
Acadêmico: Antonio Montes 
Cadeira: 16
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Apogeu poético
modalidade: Moderno 
Tema: Destino 
Obra: 

DESTINO RALÉ

Moço, me da uma moeda?
Eu sei... Nasci pobre, sou ralé
e meu destino é trabalhar
Mas já pedalei caçando vaga
e placas dizendo-me... Não há.

Nesse reduto de gente grande
Todo dia, passo fome,
e n’essa calçada por cá
quando me veem chorar, 
buchichos dizem... Não é homem.

Às vezes nos bancos das praças
migalho um tiquinho de amor
olhos então me veem sem graça
aumentando assim, a minha dor.

Eu tinha casa lá no morro!
Que a enxurrada levou,
tentei morar na baixada
as águas então despencadas
a minha esperança alagou.

O meu endereço, perdi
não sei se estou indo ou vindo
meu destino, alui assim
perambulando insistindo.

Antonio montes 11/05/16



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