Em 1862, buscando melhoras em sua saúde, Gonçalves Dias foi à Europa. Não obteve melhoras, decidiu voltar ao Brasil a bordo do navio Ville Boulogne. Queria estar no sua terra natal, Maranhão, onde deseja morrer.
Com seu estado de saúde bastante comprometido, com uma tuberculose bem agravada, e cujo estado foi confirmado pelo próprio comandante Etienne, quando disse que, dez dias antes do naufrágio, o passageiro havia piorado bastante, enquanto dois dias antes da fatalidade, pouco acordo dava de si, querendo dizer que o poeta já se encontrava semimorto. Agonia esta que teve seu ponto final quando o navio bateu na croa, partindo-se em dois ou mais pedaços, momento em que tudo foi invadido pelas águas, quando o poeta foi vítima de afogamento. Ou como melhor informou o capitão:
- Quando o navio bateu e se partiu, ele correu até a câmara, onde encontrou o passageiro já morto. Revelações que não se sabem de sua autêntica veracidade. É possível que o piloto francês e sua tripulação salvaram suas próprias vidas apenas , principalmente porque não sabiam da importância e nem conheciam a identidade daquele estranho passageiro. Desta forma, perdera ele a vida, aos quarenta e um anos de idade. Do mar seu corpo nunca saiu, nunca foi localizado. Eternamente repousado no oceano pátrio o maior poeta romântico indianista brasileiro.
Minha homenagem em versos ao meu patrono:
GENIAL
Genialidade nas linhas que escrevias,
Que se perpetuam por gerações,
Genialidade nos versos que querias,
Entalhar amor e pátria nos corações.
Genial para exaltar um povo,
Uma nação, uma ideologia, um país,
Genial para buscar o verso novo,
E uma forma brasileira de ser feliz.
Gênio com morte triste dirão, talvez!
Naufragou com o navio que o trazia
Morreu o romântico de grande altivez.
Genial poeta GONÇALVES DIAS.
(Moacir Luís Araldi)
Imagens Google
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