Patrono : Florbela Espanca
Acadêmica : Ana Sofia Carvalho
Cadeira : 31
Meu Patrono Visto Por Mim
ACRÓSTICO: Florbela Espanca
F eliz não era, nem podia,
L ágrimas, tantas, carpia,
O ntens doídos, amanhãs incertos,
R ios de angústia, íntimos e secretos,
B elos, porém, se os punha em versos,
E ncantados, de profunda melancolia...
L ivre o pensar, medos dispersos,
A mava o amor, a humildade e a poesia!
E nlutada por um pai que era vivo,
S uportava o cruel nome de bastarda...
P orém, aquilo a que não se acostumava,
A usência de afeto, amor não correspondido;
N inguém, nada a preenchia, sempre um vazio;
C aneta em punho, desabafava,
A té um dia decidir que já bastava!
ASC
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