domingo, 16 de outubro de 2016

MEU PATRONO VISTO POR MIM – ELISABETE DECOLÓ

Patrono; Alvares de Azevedo.
Acadêmica: Elisabete Decoló.
Membro honorário.
Evento:Meu Patrono Visto Por Mim.

Alvares de Azevedo morreu jovem, com apenas 21 anos, mas deixou sua marca na literatura romântica. O autor pertenceu à 2ª fase do romantismo brasileiro e buscava inspiração no poeta britânico Lord Byron. O amor inalcançável e o pessimismo são temas constantes nas obras do escritor brasileiro.
Escolhido por Coelho Neto, Álvares de Azevedo é o patrono da cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O escritor deixou obras marcantes para a literatura, como “Lira dos Vinte Anos”, “Noite na Taverna” e “Macário”. A primeira, faria parte de uma trilogia de liras, cada uma seria escrita por um autor. Aurelino Lessa e Bernardo Guimarães eram os sócios de Azevedo nessa empreitada.
MOVIMENTO LITERÁRIO
O escritor faz parte da 2ª fase do romantismo brasileiro, o movimento conhecido como ultra-romantismo foi fortemente influenciado pelo poeta britânico Lord Byron.
Estilo
Os textos do autor costumam apresentar certa agilidade, como se houvesse um nervosismo na escrita. Apesar do pouco tempo de vida, o poeta escreveu enquanto pôde em grande quantidade, mas teve pouco tempo para estabelecer um estilo próprio. É possível perceber traços do pessimismo e da melancolia na obra de Azevedo, elementos característicos também na obra do poeta Byron. Elementos de humor e drama em algumas obras, assim como traços de ironia, também são perceptíveis.
BIOGRAFIA
Nascido em São Paulo, Manuel Antônio Álvares de Azevedo viveu os primeiros anos de vida no Rio de Janeiro. Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo, na época estudante de Direito, e Maria Luísa Mota Azevedo, o escritor retornou para a cidade natal para seguir os passos do pai na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
PRINCIPAIS OBRAS
Lira dos Vinte Anos
Macário
Noite na Taverna
Durante a faculdade, o envolvimento com as letras ficou mais forte. Foi nessa época, em 1849, que fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano. Além disso, fez parte, com outros amigos poetas, da Sociedade Epicuréia. Morreu em 1852, com apenas 21 anos, e não chegou a concluir o curso de Direito. Morreu doente, tuberculoso, como muitos poetas.
Escreveu o poema “Se eu morresse amanhã” pouco tempo antes de sua morte.

16/10/2016

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