quinta-feira, 9 de março de 2017



APOGEU POÉTICO FESTIVO.

Patrono: Walt Whitman.
Acadêmico: Hudson Ribeiro.
Cadeira: 19.


“FAÇO VERSO POR PIRRAÇA E TAMBÉM POR PRECISÃO” (Edu Lobo)

A minha poesia, feita da linguagem trazida à fala, com a permissão das meninas helíades, pulsa como um enorme coração na direção dos vários sentidos, sem temer cuidar-se dos sentidos das diversas direções, pois entre o ser, o parecer, e o aparecer muitas visagens nos rondam assombrosas.
A minha poesia nasce do olhar esfomeado do ser humano, inanimado por falta de comida, por falta de ideias... Nasce do ver por sobre os muitos muros, as pontes magnificas se erguendo alvissareiras... Nasce do enxergar após retirar o chiclete dos olhos, todas as tramas urdidas... Nasce do observar como tudo se transforma sem cessar... Nasce do comparar o que foi o que é com o que será... Nasce do perceber que entre o pensar e o ser vige mesmo é o penar... Nasce do conceber outra maneira de viver com o que mais de belo, bom e benigno há... Nasce como um salto acrobático no fundo de tudo e de todos para perscrutar o que perpassa as coisas silenciosas, os fatos subvertidos, as pessoas dissimuladas e eu mesmo, enigmático.
A minha poesia é gerada no alto forno das profundas reflexões filosóficas e como repercussões das conversas afiadas com os meus manos e manas de ideias com pernas e ideais nobres.
Escrevo como um sedento após longa travessia no deserto da existência, com muito gosto e vontade, para conjugar necessidade e liberdade e mostrar por sobre os escombros dessa funesta civilidade, outros rumos, outras possibilidades.
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