CANOA SOBRE O CAOS
Colhesse flores em meio à escuridão
plantou jardins sobre escombros
e transformou lixo em indagação.
Deu vida as lagrimas corrompidas
... Assas as dores das despedidas
e se encheu de viver com o fim da vida.
Atirou dardos pontiagudos na paixão
voou com coisas que arrasavam as asas
e cravou fecha ao mais tenro coração.
Quantos desdéns aos desenganos!
Que só o mestre soube falar
para todo sempre: Augusto dos Anjos
achou no caos, um mar, para navegar.
Antonio Montes 15/07/16
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