Quis vestir-me de Gata Borralheira!
(prenunciava, o nome, o meu futuro...)
Pus uns sapatos do cristal mais puro,
Transformei num palácio uma lareira...
P`ra dar veracidade à brincadeira,
Vesti o meu vestido verde-escuro
E, não fora o sapato ser tão duro,
Duraria o "reinado" a tarde inteira,
Mas... fende-se o botim, quebra o cristal,
Fica o pezito em sangue e dói-me tanto...
(a criada, no auge da aflição,
tentando reparar tão grande mal,
consegue-me acordar do estranho encanto
porque, em vez de acudir-me... varre o chão!)
Maria João Brito de Sousa - 29.01.2008 -16.47h
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